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Click, click, click … Mudou tudo!

Click, click, click … Mudou tudo!

É difícil dizer qual foi “O” click. Acredito mais que a nossa vida é feita de pequenos clicks que vão acontecendo nos momentos chave e que devemos saber aproveitá-los.

Hoje, depois de muitos clicks e a muitos clicks do final (espero eu J) sinto que estou na melhor fase de sempre da minha vida. E esse facto prende-se com a simples questão de que, nunca, jamais, em outro momento da minha vida estive tão bem comigo como agora. Este é momento em que mais gosto de mim, mais me cuido, mais me amo. Parece um cliché, mas acredito cada vez mais que essa é a resposta para tudo. Para nos sentirmos bem no trabalho, para nos sentirmos felizes nas nossas relações, para estarmos equilibrados nas mais variadas áreas da nossa vida. No entanto, nem sempre foi assim … Vou partilhar contigo 3 clicks fundamentais…

Durante muito tempo senti-me presa numa vida que não queria. Uma profissão que não me inspirava, uma relação que não me realizava, uma vida aquém daquilo que sempre acreditei que seria possível. Desejava acordar de manhã inspirada e apaixonada pelo dia que ainda nem tinha começado. Queria ter um impacto no mundo e nas pessoas que me rodeavam. Queria acreditar no que estava a fazer. Queria chegar a casa depois de um dia cheio e ser abraçada e beijada apaixonadamente pelo homem que amava. Queria ter o meu coração cheio de felicidade e gratidão, não todos os dias, mas pelo menos a maior parte dos dias. Queria isso tudo, mas nem sabia se era possível ou se estas imagens pertenciam apenas ao meu pequeno mundo de ilusão utópica.

“Será que isto é possível?”, perguntava a mim mesma.

O que via à minha volta não me dava muitas esperanças de que essa vida que imaginava fosse possível.

“Será que o problema sou eu e a minha constante insatisfação? Se calhar nunca irei estar satisfeita com nada. Se calhar eu sou assim, uma pessoa de mal com a vida. Se calhar é suposto a vida ser assim.”

Não via à minha volta nenhum tipo de referência de que poderia ser diferente. É difícil lutarmos por algo que não acreditamos com todas as células do nosso corpo. Ter poucos testemunhos à minha volta de que seria possível dificultou muito este processo. O processo de acreditar que o que eu desejava era mesmo possível. Eu diria que esse foi o primeiro click. Acreditar.

Dei por mim dias seguidos envolvida nos meus pensamentos sobre “A vida não pode ser só isto!” “Não pode ser verdade que é suposto passarmos os anos de vida, que nos foram oferecidos generosamente, a trabalhar para pagar as contas, a chegar a casa para uma relação sem paixão e assim estar, anos e anos a fio, até morrer. É isto? Não pode ser!” Dizia a mim mesma.

Não fazia sentido nenhum na minha cabeça esta possibilidade. Não fazia sentido nenhum para mim, para as pessoas que me rodeavam, para o mundo. Apesar do meu perfil emocional, sempre tive uma visão lógica e racional das coisas e viver uma vida como a que estava a viver simplesmente não fazia sentido nenhum para mim.

“Não pode ser para isto que somos colocados no mundo”.

Aos poucos fui mudando a minha perspectiva sobre a vida e de como as coisas deveriam realmente ser. Comecei a acreditar que a vida que desejava não era uma utopia, mas sim, algo pelo qual poderia lutar. Nessa altura comecei a acreditar. “Tem de existir esta possibilidade”. Hoje costumo dizer aos meus clientes “Será que somos nós que somos loucos por nos recusarmos a viver vidas desapaixonadas? Será que o “mundo” é que está certo por constantemente nos querer ensinar que temos de nos conformar e que a vida é mesmo assim, um sacrifício? Desculpe, mas o que me parece é que o mundo é que está louco!”

E assim estive nesta minha mudança de paradigma acerca daquilo que a vida poderia ser. E assim vivi, com as minhas ideias e desejos, a torná-los cada vez mais presentes, cada vez mais reais, cada vez mais possíveis. Depois disso comecei a tentar perceber o que distinguia as pessoas que o viviam e as pessoas que não passavam do mundo das ideias e dos sonhos.

“Qual é a primeira diferença entre aqueles que conseguem e aqueles que ficam pelo caminho?”

Esse foi sem dúvida o segundo click. O click em que me coloquei em causa e percebi que a vida que queria ter estava ao meu alcance e que bastava agir para a alcançar. Percebi que dependeria apenas de mim fazê-la acontecer. Essa vida, esses resultados, essas emoções, esse bem-estar dependia de mim e do meu investimento para o concretizar. Tomar consciência disto trouxe-me um grande poder. Decidi que iria ser eu a mandar na meu destino. Decidi colocar-me em causa em vez de responsabilizar o mundo, o governo, a crise, o meu companheiro, e tudo à minha volta, pelos meus resultados. Isso trouxe-me um poder enorme. Quando decidi que estava nas minhas mãos tudo começou a acontecer.

Parece ilusório ou forçado, mas a verdade é essa mesmo. Quando assumi a responsabilidade pelos meus resultados, quando me coloquei em causa, quando esse click aconteceu, os resultados vieram por arrasto. Comecei a crescer como ser humano. Decidi descobrir a minha verdadeira paixão profissional e fazer dela a minha exclusiva fonte de subsistência. Decidi procurar um amor que fosse tudo aquilo que eu acreditava que um amor deveria ser. Um amor que enche o coração de uma energia mágica e depois explode para o universo, tornando o mundo um lugar melhor de cada vez que nos amamos. Parece estranho escrever estas coisas. A Joana antes destes clicks estaria a ler isto de nariz torcido sem perceber grande coisa. Mas hoje sei exatamente aquilo de que preciso para estar bem. E sei também aquilo que já não preciso e já não me serve.

Esse foi o terceiro click que quero partilhar contigo hoje. A aprendizagem fundamental acerca da importância de Desistir. Destruir. Largar. Essa foi uma grande aprendizagem. Por cada caminho escolhido existem outros que não serão percorridos. É inevitável. Por vezes o que nos impede de fazer os novos caminhos que estão mais alinhados com a nossa alma é a nossa insistência em continuar a viver coisas das quais já devíamos ter desistido há muito tempo. Destruir com as estruturas, espectativas e realidades que criámos dentro de nós e que nos são impostas pelo mundo que nos rodeia é uma grande prova de humildade. A humildade de perceber que há coisas que têm de morrer, ficar pelo caminho, ser deixadas para trás. Perceber que só temos duas mãos e que nelas apenas podemos levar aquilo que está certo para a nossa essência. Sem a capacidade de dizer não, de dizer chega, não poderemos dar lugar ao novo, à mudança profunda que precisamos de fazer para viver uma vida mais alinhada com o nosso verdadeiro eu. Por isso … se pretendes fazer uma mudança na tua vida. Se pretendes ser mais do que tens sido até agora, ou pelo menos, um pouco diferente, um pouco mais tu, deixo-te estes três clicks que espero te ajudem e te inspirem.

Acredita que é possível essa vida que desejas. Ela já existe algures dentro de ti.

Assume as rédeas e a responsabilidade.
Se o consegues imaginar é porque tens dentro de ti a capacidade de o materializar. Só depende de ti. Não vai ser fácil, mas é simples. Vai e faz.

Compreende que para dares lugar ao novo tens de desistir do antigo.
Isso não é um processo fácil. Mas destruir vai trazer-te a maravilhosa libertação de largar o que já não te serve. Esse alívio, essa leveza é exatamente o que precisas para voares.

Desejo-te uma linda viagem e uma vida cheia de clicks.

Joana Areias
Life Purpose Coach

 

Agradecimento especial à Dina Fonseca e ao seu blog Dar o click pelo pedido para escrever este artigo

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